quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A revelação e o Cosmo.


SÍNTESE DA LEITURA - Estevão Barros 

Texto: A revelação e o Cosmo – John F. Haught

A promessa vinda de Deus se faz presente desde a criação do cosmo numa história reveladora e agindo numa diversidade infinita. 

Trata a tese do “big bang” como algo real (?), baseando-se num consenso científico num fato que ocorreu a 15 bilhões de anos atrás e que ainda hoje o homem continua a pesquisar e explorar numa aventura contínua. 

Após um período de “cozimento” inicia-se a evolução das espécies da qual virá o homem (?). A vida avançou em direção a formas mais sensíveis. 

A evolução levou o homem a inventarem (?) a agricultura entre outros descobrimentos. 

Hoje a teologia não pode mais ignorar a ciência em seu discurso sobre o universo (como se esta pudesse responder e atender todas as inquietudes humanas) apesar da mesma ciência não poder responder a diversas questões em contraste a uma fé que acredita na Palavra que dá vida a tudo. Nisto está a manifestação da promessa. 

A vida e a evolução se dão mediante a existência de constantes físicas e químicas (interessante, de uma explosão surge uma tão grande diversidade de elementos sem os quais não haveria vida), mesmo numa desconfiança que em tudo havia um certo sentido (apenas uma desconfiança). A evolução, neste contexto é um aspecto da revelação (então a revelação não terminou e nunca terminará, pois estamos em constante evolução?). 

O autor cita que cristãos medrosos em face de uma idéia (teoria) da evolução ao que o autor ironiza com perguntas, direcionando a um final e pronto de uma criação. Os 15 bilhões de anos não pode ser pensado? A vida divina dada ao cosmo é convidada a evoluir (o mundo atual mostra o quanto evoluímos?). A promessa também nos leva a evoluir, lembrando que o autor diz que a evolução, agora como tese, não contempla o “ato poderoso” de Deus. 

Critica a visão antropocêntrica da teologia (o mundo não é governado e nem dirigido por uma visão teológica, portanto, combater a teologia seria perda de tempo, visto que o mundo é o resultado da própria evolução humana ou diria degradação?). 

Concluo em lembrar que a criação não se resume apenas no que vemos, mas que expande além de nossos olhos. Particularmente não creio numa evolução senão aquela relativa no conhecimento humano voltado tanto para o bem como para o mal. A evolução das espécies não explica ou responde várias questões, mas tenta se impor como fosse a razão (a única não pooderia haver outra?) de toda explicação científica.

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