segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

O Pietismo e suas influências


“Meu coração te ofereço, Senhor, pronta e sinceramente”
João Calvino. 91

Introdução

O propósito desta monografia é demonstrar que o Piestimo, como movimento, conseguiu atingir seus objetivos: influenciar e transformar o cristianismo moderno bem como o contemporâneo. Suas influências estão presentes e são vividas em diversas comunidades espalhadas pelo mundo.
Surgido num panorama histórico de grandes conturbações: o fim da Guerra de Trinta Anos com suas marcas de destruição e caos como resultado. Uma Alemanha dividida. O absolutismo com o apoio irrestrito da igreja. Pastores se tornando funcionários públicos. Rituais repletos de formalismo e sermões de difícil compreensão para o povo, dão o pano de fundo para entender que o movimento pietista vem trazer as respostas que a igreja[1] necessitava. 
No primeiro capítulo destacamos as visões do pietismo segundo a ótica de alguns pensadores destacando pontos da maneira de pensar pietista. Em seguida como o pietismo conviveu com os homens, sendo influenciados e ao mesmo tempo influenciando o mundo com seus ideais. Veremos também que a importância do movimento pode ser sentida que faz e por sua durabilidade, trazendo para as comunidades uma nova visão do relacionamento do homem com Deus. No último capítulo veremos que o pietismo, para se consolidar, fora necessário travar diversas lutas de pensamento contra a ortodoxia.

I – PIETISMO e suas definições
 Definições:[2]
Várias são os termos que tentam definir o que é o pietismo, por exemplo à palavra latina “pius” traz o seguinte significado: “aqueles que servem ao Senhor”.
Tillich, teólogo contemporâneo, menciona que o pietismo é a reação do lado subjetivo da religião contra o lado objetivo. Reação contra os ritos mecânicos e ao formalismo apático aos cultos da estabelecida igreja luterana. Tillich afirma que termo moralista atribuído ao pietismo como de uso inadequado na América, diferente da forma que é corretamente usada na Europa. Tillich da a seguinte citação para a definição:


“a doutrina da "ordo salutis”, ordem da salvação, cujo último estágio era a “unio mystica”,[3] a união mística com Deus” [4]
Justo González, historiador, comenta:
“O mais notável movimento de protesto contra o tom de fria intelectualidade que parecia dominar a vida religiosa”.[5]
Maciel define algumas características do pietismo: a religião do indivíduo, a religião do coração, um cristianismo prático, sectários, perfeccionistas, e um forte espírito missionário.[6]
Os movimento leigos que mais se espraiam internamente na Igreja são predominante de índole conservadora, pietista e, paradoxalmente, clerical.[7]
O pietismo ensina que os crentes devem trabalhar muito e praticar uma autodisciplina extrema para conseguirem uma piedade pessoal. Deve-se fazer estudos bíblicos enérgicos, ser auto-disciplinados, obedientes, diligentes para se conseguir vidas santas. Adota padrões legalistas no seu modo de vestir, de comer, no seu estilo de vida, etc.[8]
O pietismo foi um dos grupos que tentaram restaurar a fidelidade cristã abandonada pela maioria[9]

O pietismo se propunha a preencher o vazio espiritual supostamente deixado pela excessiva preocupação acadêmico-apologética. O alvo do pietismo era o retorno à teologia viva dos apóstolos e da Reforma, com forte ênfase na pregação do Evangelho, acompanhada de um testemunho cristão condizente.[10]
COSTA [11] faz referência a citação de Tillich:
“O pietismo era mais moderno do que a ortodoxia. Estava mais próximo da mente moderna por causa da sua subjetividade (...). O misticismo era o denominador comum presente no pietismo, ou avivalismo, como também é chamado, e no racionalismo. Esta é uma das mais importantes observações para se entender o desenvolvimento da teologia protestante depois da Reforma até hoje (...). O racionalismo e o misticismo não se contradizem como em geral se pensa”.[12]
                                                                                             
 II – O PIETISMO,  OS HOMENS  E  AS  MÚTUAS  INFLUÊNCIAS

Filipe Jacob Spener, fundador e um dos maiores pietistas, colocou a mostrar os elementos que estavam presentes na vida de Lutero. Nasceu em 1635 e faleceu em 1705. Em 1666 formou-se pastor  e em 1670 deu início aos grupos de estudos bíblicos e oração. Em 1675 publica a grande obra Pia Desidéria, que se tornou carta fundamental do pietismo. O objetivo de Spener era um despertar da fé de cada cristão, apelava para a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes. O mais destacado seguidor de Spener foi Augusto German Francke, suas idéias eram  semelhantes às de Spener. Tillich declara que foi o primeiro a agir em favor dos termos da ética social.[13]  Isto, sem deixar de ser atacado pela elite eclesial luterana ortodoxa, eles acreditavam que não era necessário rever os princípios deixados por Lutero.[14]
A síntese de sua obra Pia Desidéria divide-se em três partes:
I – Aspectos da situação da igreja protestante: a corrupção da classe política, corrupção do estamento eclesiástico e a corrupção do laicato.
II – A possibilidade de melhorar a situação da Igreja: análise histórico-teológica.
III – Propostas para melhorar a situação da igreja: uso mais extensivo das escrituras, exercitamento do sacerdócio universal, práticas e conhecimento do cristianismo, as controvérsias religiosas, as reformas das escolas e universidades e a pregação e edificação.
Spener era benevolente em suas condenações, mas Francker, que veio a ser um dos mais importantes líderes do movimento juntamente com os pietista de Halle tornaram-se radicais na defesa de seus pontos de vista. Lutaram contra bailes, jogos, banquetes e conversões superficiais da vida cotidiana. O radicalismo trouxe ataques diretos de teólogos que definia como extremo individualismo, subjetivo, emotivo e até herético o movimento. No embate entre o pietismo e a ortodoxia, esta não pode suportar a força do movimento, impondo o fim à frieza da ortodoxia luterana. Tal vitória era conseqüência da autonomia surgida nos séculos XVIII e XIX. Os motos pietistas adentraram na metade do século XIX condenando o fumo, as bebidas e o cinema, teatro e outras coisas. Talvez este seja mais um dos desvios, a radicalização do movimento chegando a vias de exercer a vigilância sobre as comunidades e trazendo não formas de correção, senão formas de punição estando presentes atualmente, mas não de maneira tão influente como no passado não muito distante. Mais éticos que teológicos implantaram uma insuportável forma de controle eclesiástico.[15] Criaram uma regulamentação de vida individual e de um aperfeiçoamento da vida moral.[16]
Francke, seu seguidor mais destacado, atraído pelas propostas de Spener. Em 1961 assume a direção da Universidade de Halle. Spener foi um pai para ele e suas idéias eram muito próximas das de Spener, havendo contradições entre eles em questões apocalípticas. Francke defendia uma disciplina que incluía a leitura da Palavra de Deus tanto em público como em particular, a participação da comunhão, a oração, um exame individual e o arrependimento por parte do homem. Em 1705 o rei da Dinamarca, admirador do pietismo envia missionários às suas colônias na Índia. Os missionários eram alunos da Universidade de Halle. Halle se tornou o centro no qual se arrecadava fundos e capacitavam missionários, treinando-os. Outro centro foi criado em Copenhague para enviar missionários para a Lapônia e Groelândia. 

Outros homens foram fortemente influenciados pela pregação pietista. Um deles era o Conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf, tido como um pietista, recebido influências de Spener. Desde jovem, converteu-se aos 17 anos[17],  aprendeu a necessidade de uma fé pessoal acima da crença de uma reta doutrina (ortodoxia). Desejava um despertar da fé profunda e pessoal.[18] Estudou em Halle, sob a direção de Francke. Quando foi estudar em Wittenberg chocou-se com professores de posição ortodoxa, fortalecendo sua fé pietista.[19] Durante a guerra dos Trinta Anos teve contato com morávios em 1722, que fugindo dos horrores da guerra, lhes oferecia asilo em terras de sua propriedade. Lá fundaram uma aldeia que existe até hoje chamada  Herrnhut.[20] Zinzendorf acabou por se integrar com a comunidade morávia e estes decidiram fazer parte da paróquia luterana correspondente. Os choques logo vieram, pois, os luteranos não estavam dispostos a aceitam um foco pietista dentro de sua comunidade. Em 1731 conheceu alguns esquimós convertidos e a partir deste momento seu entusiasmo pela obra missionária não teve limites e a sua comunidade contagiada aderiu a este propósito. Como resultado em 1732 saem os primeiros missionários as Ilhas Virgens e depois para a Guiana. Em 1735 um grupo de morávios parte para a Geórgia a fim de evangelizar os índios, um outro contingente pouco tempo depois se estabelece em Pensilvânia. Neste ano partem missionários para o Suriname; em 1736 para a África do Sul; em 1750 para a Jamaica; em 1771 para o Canadá; para a Austrália em 1850; para o Tibete em 1856; entre outras regiões.[21]

Zinzendorf esteve na América para visitar as comunidades morávias. Neste tempo trabalhou no sentido de estender as idéias e o estilo de vida dos morávios a outros grupos religiosos. As comunidades morávias fundam a aldeia de Belém e de Nazaré, ambas em Pensilvânia e a comunidade de Salém na Carolina do Norte em 1741. Estas localidades se tornaram o centro do movimento morávio e pietista na América do Norte com um estilo de vida semimonástico e semicomunitário. Cobra faz a seguinte citação sobre a comunidade:
“Herrnhut desenvolveu um tipo de comunidade em que as vidas civis e religiosas eram integradas em uma sociedade teocrática, um protótipo para cerca de 20 assentamentos na Europa e na América. Os irmãos mantinham a si e aos projetos com uma indústria de artesanato. As comunidades garantiam a seus membros casas comunitárias, comida, roupa, emprego, e assumiam inteira responsabilidade pelo cuidado e educação das crianças seguindo teorias pedagógicas inovadoras e eficazes de Zinzendorf. Havia divisão comum do trabalho e da produção, e a comunidade cuidava das necessidades de seus membros em troca de seu trabalho.”[22]
Os morávios estabeleceram missões na América do Sul e Central, África e na Índia com mais de cem missionários nestas regiões. A morte de Zinzendorf se deu em 1760. Pouco depois os morávios romperam definitivamente com os luteranos após uma paz estabelecida em 1741 quando o parlamento reconhece o movimento morávio. Como o movimento morávio nunca foi numeroso, tiveram dificuldades em manter os missionários nos diversos campos. Os morávios contribuíram imensamente com o despertar missionário no século XIX e para com o cristianismo protestante.


John Wesley foi outra personalidade influenciada pelo pietismo presente na comunidade morávia quando de sua viagem a América em 1735 e 1736 e no contato que teve com  líder morávio, Gottleib Spangemberg que o desafiara a experimentar a alegria de uma nova criatura. Wesley não teve sucesso em seu ministério na América. Em 1738 Wesley pôde experenciar esta transformação, próximo ao morávio Peter Boehler. A partir de então se dedicou a pregação junto com Whitefield, calcula-se que tenha pregado cerca de 46.000[23] vezes e experimentou o crescimento do movimento. Defendia a necessidade não apenas da fé, mas também da prática de boas ações[24], assim como Spener, suas preocupações estavam em não se separar da Igreja Anglicana, mas por outro lado via e entendia a necessidade do povo. Por questões teológicas não permaneceu com os morávios, uma da causas foi o quietismo.[25] O interesse missionário que Wesley havia herdado dos pietistas alemães e morávios fez com que o metodismo se estendesse para diversas regiões do globo. Vemos o pietismo na vida de Wesley quando ele dizia que o evangelho deveria influenciar a sociedade e em suas pregações contra o consumo de álcool, contra a guerra e a favor de uma reforma penitenciária. Calcula-se que Wesley tenha percorrido a cavalo 365.000 Km.[26]
    
 III – A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO

É intrigante o fato que o pietismo não teve em nenhum momento o objetivo de desligar-se da igreja oficial, ao contrário do puritanismo, cuja influência levou a criação de diversas comunidades protestantes. A base do pietismo era a transformação da igreja oficial levando-a a uma condição anterior daquela vivida num marasmo espiritual.
Tillich afirma que o pietismo é de importância em três ênfases:[27]
A teológica: visa a prática, numa exigência de ver a teologia do Antigo Testamento e do Novo testamento e não numa teologia sistemática.[28]  Um teólogo antes de edificar outro deve edificar a si mesmo.
A igreja: a participação do povo leigo, mas principalmente nas casas.[29] Os membros não iam mais as igrejas. Com uma interpretação incorreta do pietismo, surge o primeiro dos desvios daquilo que era o princípio básico do pietismo a “ecclesiola in ecclesia”, os membros das comunidades se recusaram em ir as suas igrejas por considerá-las mundanas, eram pequenas igrejas dentro de uma igreja maior. Justo González cita que o luteranismo necessitava de maior ênfase no processo de santificação.[30]
A moral: diante de uma dissolução reinante. A guerra de trinta anos só produziu destruição e caos e os demais acontecimentos citados anteriormente eram profundamente angustiosos para a população. Os teólogos nada fizeram para mudar ou tentar melhorar a condição da igreja e do povo. Os pietistas reuniram cristãos dispostos a mudar. A santificação era uma idéia dominante, a negação incondicional, um amor latente pelo mundo necessitado e ainda não evangelizado, marcava seus corações. Os pietistas tinham a ética a cada dia, a cada hora como uma forma de demonstrar o amor pelo mundo, ao contrário dos ortodoxos.[31] O pietismo entra no contraste entre o que a sociedade espera de seus membros e o que Deus requer de seus fiéis.[32]
O subjetivismo do pietismo tem um caráter de imediato e de autonomia em oposição à autoridade da igreja. O racionalismo nasceu deste misticismo, e ambos se opõem à autoridade da ortodoxia. O pietismo pode levar um emocionalismo, um subjetivismo, mas a importância é uma fé, viva e pessoal.[33] Isto se percebe pelo valor que o pietismo dá no surgimento do movimento missionário protestante. No início os pietista se preocuparam com as necessidades das pessoas, que estavam e viviam ao seu redor.[34]
O pietismo teve uma conseqüência de grande importância para a história do cristianismo: o começo do movimento missionário protestante. Maciel afirma que:
“não foram os presbiterianos, batistas, congregacionais e metodistas que vieram para o Brasil, e sim os pietistas.” [35]
 O pietismo se espalha pelo mundo, a Inglaterra, os Estados Unidos e onde houvesse uma presença morávia ali estava o pietismo. A cada missionário enviado, o pietismo expandia.
No Brasil de maneira diferente de outras nações por serem os protestantes a minoria da população,[36] assim o movimento exige mais de seu congregado. No artigo “Protestantismo Português – Oportunidade Perdida?”[37] O autor Manuel Pedro Cardoso faz uma citação de Rubem Alves, quando este apresenta o erro do pietismo: “para o qual o que interessa é apenas a experiência pessoal, emocional, do encontro com Jesus Cristo.”[38]
 Assim como o pietismo norte americano não acontece nos moldes brasileiros, apesar da influência daquele país em nossa nação.[39]A publicação Semelhanças Óbvias destaca:
“que uma das grandes forças por trás do expansionismo americano é o protestantismo pós-milenista, a forma agressivamente evangélica de pietismo que dominou e praticamente definiu o “modo de vida” do Norte ianque desde os anos 1830 e que também dominou o Sul a partir de 1890.” [40]
Nas palavras de Murray Rohbart, no mesmo artigo, destaca:
“Segundo o pietismo evangélico, o requisito para a salvação de cada homem é que ele faça o melhor para que todos os outros sejam salvos, e fazer o melhor inevitavelmente significa que o Estado se tornaria um instrumento crucial para maximizar as chances de salvação da pessoas. Em particular, o Estado desempenha um papel crucial na abolição do pecado, e em “santificar a América.”[41]

IV – A Contra Posição Ortodoxa
A ortodoxia representava a tradição da igreja e todos os seus atos de fé e de vida. Tillich menciona:
“No momento que a ortodoxia aceitou a tradição eclesiástica a “unio mystica” como estado definido a ser alcançado, o conceito de fé intelectuou-se.”[42]
Para as massas populares significava a licença para a licenciosidade; a situação moral era miseravelmente baixa, especialmente nos países luteranos onde o elemento doutrinário era decisivo.[43] Tillich cita que para Spener a Ortodoxia se afastava em favor do objetivo da doutrina.[44]
Os ortodoxos entendiam que as nações não cristãs já estavam perdidas, elas já haviam recebido a pregação apostólica e a grande comissão era reservada apenas aos apóstolos. Eles a rejeitaram, portanto, não era necessário renovar a tarefa missionária. Os cristãos a partir daí deveriam permanecer onde estavam. Os pietistas pensavam diferente. As almas podiam e deviam ser salvos por meio de conversão. Começaram trabalhos missionários em terras estrangeiras.[45] Os teólogos ortodoxos reagiram atacando o pietismo.[46]  Estavam expostas as bases do conflito.[47]

CONCLUSÃO
O pietismo cresce, frutifica e está presente dentro de diversas denominações, como já citado, o movimento não era separatista, mas transformador.[48]  Sua permanência nas igrejas atualmente se dá pela forma do carisma praticado pelas comunidades.[49] Um movimento que enfatiza o aspecto emotivo da fé cristã. Uma vida que refletisse uma fé comprometida e uma visão missionária.
Seus desvios, no entanto foram diversos: A fé passou a estar amparada não na Palavra, mas sim em uma experiência mística individual. O último critério de decisão deixa de ser a Palavra de Deus, passando a experiência individual como prioridade. O radicalismo, a vigilância, o legalismo são marcos que limitavam o homem no sentido de viver algumas alegrias. Podavam a sua liberdade enquanto indivíduo.
O pietismo influenciou a muitos, e nos dias de hoje ainda somos influenciados. Destacados homens como Kant, Schleimacher, Tillich, Heidegger e Bultmann, Wesley e tantos outros nos da mostra de seu real valor. 
Finalmente, penso que sou e posso ser um pietista sem no entanto perder a razão de uma análise crítica ou seja posso pensar. Faço uso da citação de COSTA:
”Calvino era um teólogo do coração, a sua teologia envolvia o homem em toda sua complexidade.”[50]
Bibliografia
1. Livros
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. Trad. Carmella Malkones. Local: São Paulo: Editora Vida Nova, 2001. p. 156-186 Coleção: Uma História Ilustrada do Cristianismo.
SPENER, Philipp Jacob. Pia Desidéria. Trad. Dilmar Devantier: Local: São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1985. 123 p.
TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão: Trad. Jaci Maraschim Local: São Paulo: Editora ASTE, 2000. p. 257-260.
2. Periódicos
________. Quo Vadis? Revista Sem Fronteiras. Local: São Paulo. Número: 247. Dezembro 1996. p. 14.
3. Teses não publicadas
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião. 1972 186 p. (Tese de doutoramento. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo).
4. Documentos e dados da Internet
________. Semelhança Obvia: Americanismo, Puritanismo e duas Proibições. Número 97. Fevereiro, 2002.
CARDOSO, Manuel Pedro. Protestantismo Português: Oportunidade Perdida?
COBRA, R. Q. Protestantismo a Origem e Evolução.
COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a Piedade e a Teologia.
GIUSSANI, Luigui. Exercícios da Fraternidade. Trad. Durval Cordas. Maio, 1982.
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
MACARTHUR JR, John F. Qual o Papel do Crente e de Deus na Santificação. Extraído do Jornal: “Os Puritanos” Ano IV número 4, 1986.
VALIENTE, Edilson. O Remanescente. Lição 11 Setembro, 2001.



[1] A igreja vivia numa profunda miséria espiritual, os homens viviam em constantes escândalos pois não levavam a sério à prática do cristianismo. SPENER, Philipp Jacob. Pia Desidéria. p. 9-10.
[2] O pietismo tinha conotação negativa de beatice. O termo às vezes referia unicamente ao movimento que teve lugar na Alemanha, entre os luteranos.
[3] Para Lutero, começa neste ponto a fé na justificação.
[4] TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 257.
[5] GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. p. 156.
[6] MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião. p. 40
[7] ________. Quo Vadis? Revista Sem Fronteiras. Local: São Paulo. Número: 247. Dezembro 1996. p. 14.
[8] MACARTHUR JR, John F. Qual o Papel do Crente e de Deus na Santificação. Extraído do Jornal: “Os Puritanos” Ano IV número 4, 1986.
[9] VALIENTE, Edilson. O Remanescente. Lição 11 Setembro, 2001.
[10] COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a Piedade e a Teologia.  
[11] Idem
[12] Paul Tillich, Perspectivas da teologia Protestante nos Séculos XIX e XX . São Paulo: ASTE, 1986 p. 42-43.
[13] TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 258.
[14] GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. p. 159.
[15] MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião.  p. 43.
[16] Idem p. 45
[17] LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[18] GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. p. 158.
[19] Idem p. 163.
[20] LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[21] Idem.
[22] COBRA, R. Q. Protestantismo a Origem e Evolução.
[23] LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[24] COBRA, R. Q. Protestantismo a Origem e Evolução.
[25] O quietismo afirma que o cristão deve ser passivo no crescimento espiritual. Deve-se deixar que Deus faça tudo, pois o nosso frágil esforço só faz atrapalhar a ação de Deus.
     MACARTHUR JR, John F. Qual o Papel do Crente e de Deus na Santificação. Extraído do Jornal: “Os Puritanos” Ano IV número 4, 1986.
[26] LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[27] TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 258.
[28] Sempre que a teologia bíblica se sobrepõe à sistemática é quase sempre por causa da influência do pietismo. TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 258.
[29] Collegia Pietatis onde se reuniam para cultuar a piedade
[30] GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. p. 160.
[31] Adiaphoron significa o que não faz diferença, sem qualquer relação com a ética. TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 259.
[32] GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das Dúvidas. p. 160.
[33] Idem. p. 161.
[34] Os pietistas em geral, assim como os da Universidade de Halle, situada em Brandenburgo (que veio a ser o centro do movimento pietista) construíram e fundaram escolas, orfanatos e outras instituições de serviço social. Iniciaram as primeiras empresas missionárias, preparando missionários e os enviando a diversas partes do mundo.
[35] MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião.  p. 39
[36] Idem p. 99
[37] CARDOSO, Manuel Pedro. Protestantismo Português: Oportunidade Perdida?
[38] in Dogmatismo e Tolerância pp. 65-66 Edições Paulinas, 1982.
[39] Idem p. 113
[40] ________. Semelhança Obvia: Americanismo, Puritanismo e duas Proibições. Número 97. Fevereiro, 2002.
[41] Murray Rothbard, World War I as Fulfillment: Power and the Intellectuals. Journal of Libertarian Studies.
[42] TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 257. Lutero afirmava que a fé era aceitação intelectual da verdadeira doutrina e a comunhão com Deus uma experiência mística como algo diferente.
[43] TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 258.
[44] Idem p. 258
[45] Zinzendorf, Wesley voltaram sua visão para a América, enquanto os Ortodoxos se confinavam às próprias igrejas territoriais.
[46] Um deles escreve um livro com o título “Malum Pietisticum”, Mal Pietista.
[47] MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião. 1972  p. 29
[48] MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião. 1972 186 p.34 e 38.
[49] Idem p. 101
[50] COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a Piedade e a Teologia.

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