“Meu coração te ofereço,
Senhor, pronta e sinceramente”
João Calvino. 91
Introdução
O propósito desta monografia é demonstrar que o Piestimo,
como movimento, conseguiu atingir seus objetivos: influenciar e transformar o
cristianismo moderno bem como o contemporâneo. Suas influências estão presentes
e são vividas em diversas comunidades espalhadas pelo mundo.
Surgido num panorama histórico de grandes conturbações: o
fim da Guerra de Trinta Anos com suas marcas de destruição e caos como
resultado. Uma Alemanha dividida. O absolutismo com o apoio irrestrito da
igreja. Pastores se tornando funcionários públicos. Rituais repletos de
formalismo e sermões de difícil compreensão para o povo, dão o pano de fundo
para entender que o movimento pietista vem trazer as respostas que a igreja[1] necessitava.
No primeiro capítulo destacamos as visões do pietismo
segundo a ótica de alguns pensadores destacando pontos da maneira de pensar
pietista. Em seguida como o pietismo conviveu com os homens, sendo
influenciados e ao mesmo tempo influenciando o mundo com seus ideais. Veremos também que a importância do movimento pode ser
sentida que faz e por sua durabilidade, trazendo para as comunidades uma nova
visão do relacionamento do homem com Deus. No último capítulo veremos que o pietismo, para se
consolidar, fora necessário travar diversas lutas de pensamento contra a
ortodoxia.
I – PIETISMO e suas definições
Definições:[2]
Várias são os termos que tentam definir o que é o pietismo,
por exemplo à palavra latina “pius” traz o seguinte significado:
“aqueles que servem ao Senhor”.
Tillich, teólogo contemporâneo, menciona que o pietismo é a
reação do lado subjetivo da religião contra o lado objetivo. Reação contra os
ritos mecânicos e ao formalismo apático aos cultos da estabelecida igreja
luterana. Tillich afirma que termo moralista atribuído ao pietismo como de uso
inadequado na América, diferente da forma que é corretamente usada na Europa.
Tillich da a seguinte citação para a definição:
“a doutrina da "ordo
salutis”, ordem da salvação, cujo último estágio era a “unio mystica”,[3]
a união mística com Deus” [4]
Justo
González, historiador, comenta:
“O mais notável movimento
de protesto contra o tom de fria intelectualidade que parecia dominar a vida
religiosa”.[5]
Maciel define algumas
características do pietismo: a religião do indivíduo, a religião do coração, um
cristianismo prático, sectários, perfeccionistas, e um forte espírito missionário.[6]
Os movimento leigos que
mais se espraiam internamente na Igreja são predominante de índole
conservadora, pietista e, paradoxalmente, clerical.[7]
O pietismo ensina que os
crentes devem trabalhar muito e praticar uma autodisciplina extrema para
conseguirem uma piedade pessoal. Deve-se fazer estudos bíblicos enérgicos, ser
auto-disciplinados, obedientes, diligentes para se conseguir vidas santas.
Adota padrões legalistas no seu modo de vestir, de comer, no seu estilo de
vida, etc.[8]
O pietismo foi um dos
grupos que tentaram restaurar a fidelidade cristã abandonada pela maioria[9]
O pietismo se propunha a preencher o vazio espiritual
supostamente deixado pela excessiva preocupação acadêmico-apologética. O alvo
do pietismo era o retorno à teologia viva dos apóstolos e da Reforma, com forte
ênfase na pregação do Evangelho, acompanhada de um testemunho cristão
condizente.[10]
COSTA [11] faz
referência a citação de Tillich:
“O pietismo era mais moderno do que a ortodoxia. Estava mais
próximo da mente moderna por causa da sua subjetividade (...). O misticismo era
o denominador comum presente no pietismo, ou avivalismo, como também é chamado,
e no racionalismo. Esta é uma das mais importantes observações para se entender
o desenvolvimento da teologia protestante depois da Reforma até hoje (...). O
racionalismo e o misticismo não se contradizem como em geral se pensa”.[12]
Filipe Jacob Spener, fundador e um dos maiores pietistas,
colocou a mostrar os elementos que estavam presentes na vida de Lutero. Nasceu
em 1635 e faleceu em 1705. Em 1666 formou-se pastor e em 1670 deu início aos grupos de estudos
bíblicos e oração. Em 1675 publica a grande obra Pia Desidéria, que se
tornou carta fundamental do pietismo. O objetivo de Spener era um despertar da
fé de cada cristão, apelava para a doutrina do sacerdócio universal de todos os
crentes. O mais destacado seguidor de Spener foi Augusto German Francke, suas
idéias eram semelhantes às de Spener.
Tillich declara que foi o primeiro a agir em favor dos termos da ética social.[13] Isto, sem deixar de ser atacado pela elite
eclesial luterana ortodoxa, eles acreditavam que não era necessário rever os
princípios deixados por Lutero.[14]
A síntese de sua obra Pia Desidéria divide-se em
três partes:
I – Aspectos da situação da igreja protestante: a corrupção
da classe política, corrupção do estamento eclesiástico e a corrupção do
laicato.
II – A possibilidade de melhorar a situação da Igreja:
análise histórico-teológica.
III – Propostas para melhorar a situação da igreja: uso
mais extensivo das escrituras, exercitamento do sacerdócio universal, práticas
e conhecimento do cristianismo, as controvérsias religiosas, as reformas das
escolas e universidades e a pregação e edificação.
Spener era benevolente em suas condenações, mas Francker,
que veio a ser um dos mais importantes líderes do movimento juntamente com os
pietista de Halle tornaram-se radicais na defesa de seus pontos de vista.
Lutaram contra bailes, jogos, banquetes e conversões superficiais da vida cotidiana.
O radicalismo trouxe ataques diretos de teólogos que definia como extremo
individualismo, subjetivo, emotivo e até herético o movimento. No embate entre
o pietismo e a ortodoxia, esta não pode suportar a força do movimento, impondo
o fim à frieza da ortodoxia luterana. Tal vitória era conseqüência da autonomia
surgida nos séculos XVIII e XIX. Os motos pietistas adentraram na metade do
século XIX condenando o fumo, as bebidas e o cinema, teatro e outras coisas.
Talvez este seja mais um dos desvios, a radicalização do movimento chegando a
vias de exercer a vigilância sobre as comunidades e trazendo não formas de
correção, senão formas de punição estando presentes atualmente, mas não de
maneira tão influente como no passado não muito distante. Mais éticos que
teológicos implantaram uma insuportável forma de controle eclesiástico.[15] Criaram
uma regulamentação de vida individual e de um aperfeiçoamento da vida moral.[16]
Francke, seu seguidor mais destacado, atraído pelas
propostas de Spener. Em 1961 assume a direção da Universidade de Halle. Spener
foi um pai para ele e suas idéias eram muito próximas das de Spener, havendo
contradições entre eles em questões apocalípticas. Francke defendia uma
disciplina que incluía a leitura da Palavra de Deus tanto em público como em
particular, a participação da comunhão, a oração, um exame individual e o arrependimento
por parte do homem. Em 1705 o rei da Dinamarca, admirador do pietismo envia
missionários às suas colônias na Índia. Os missionários eram alunos da Universidade
de Halle. Halle se tornou o centro no qual se arrecadava fundos e capacitavam
missionários, treinando-os. Outro centro foi criado em Copenhague para enviar
missionários para a Lapônia e Groelândia.
Outros homens foram fortemente influenciados pela pregação
pietista. Um deles era o Conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf, tido como um
pietista, recebido influências de Spener. Desde jovem, converteu-se aos 17 anos[17], aprendeu a necessidade de uma fé pessoal
acima da crença de uma reta doutrina (ortodoxia). Desejava um despertar da fé
profunda e pessoal.[18] Estudou
em Halle, sob a direção de Francke. Quando foi estudar em Wittenberg chocou-se
com professores de posição ortodoxa, fortalecendo sua fé pietista.[19] Durante
a guerra dos Trinta Anos teve contato com morávios em 1722, que fugindo dos
horrores da guerra, lhes oferecia asilo em terras de sua propriedade. Lá
fundaram uma aldeia que existe até hoje chamada
Herrnhut.[20]
Zinzendorf acabou por se integrar com a comunidade morávia e estes decidiram
fazer parte da paróquia luterana correspondente. Os choques logo vieram, pois,
os luteranos não estavam dispostos a aceitam um foco pietista dentro de sua comunidade.
Em 1731 conheceu alguns esquimós convertidos e a partir deste momento seu
entusiasmo pela obra missionária não teve limites e a sua comunidade contagiada
aderiu a este propósito. Como resultado em 1732 saem os primeiros missionários
as Ilhas Virgens e depois para a Guiana. Em 1735 um grupo de morávios parte
para a Geórgia a fim de evangelizar os índios, um outro contingente pouco tempo
depois se estabelece em Pensilvânia. Neste ano partem missionários para o
Suriname; em 1736 para a África do Sul; em 1750 para a Jamaica; em 1771 para o
Canadá; para a Austrália em 1850; para o Tibete em 1856; entre outras regiões.[21]
Zinzendorf esteve na América para
visitar as comunidades morávias. Neste tempo trabalhou no sentido de estender
as idéias e o estilo de vida dos morávios a outros grupos religiosos. As
comunidades morávias fundam a aldeia de Belém e de Nazaré, ambas em Pensilvânia
e a comunidade de Salém na Carolina do Norte em 1741. Estas localidades se tornaram
o centro do movimento morávio e pietista na América do Norte com um estilo de
vida semimonástico e semicomunitário. Cobra faz a seguinte citação sobre a
comunidade:
“Herrnhut desenvolveu um tipo de comunidade em que as vidas
civis e religiosas eram integradas em uma sociedade teocrática, um protótipo
para cerca de 20 assentamentos na Europa e na América. Os irmãos mantinham a si
e aos projetos com uma indústria de artesanato. As comunidades garantiam a seus
membros casas comunitárias, comida, roupa, emprego, e assumiam inteira
responsabilidade pelo cuidado e educação das crianças seguindo teorias
pedagógicas inovadoras e eficazes de Zinzendorf. Havia divisão comum do
trabalho e da produção, e a comunidade cuidava das necessidades de seus membros
em troca de seu trabalho.”[22]
Os morávios estabeleceram missões
na América do Sul e Central, África e na Índia com mais de cem missionários
nestas regiões. A morte de Zinzendorf se deu em 1760. Pouco depois os morávios
romperam definitivamente com os luteranos após uma paz estabelecida em 1741
quando o parlamento reconhece o movimento morávio. Como o movimento morávio
nunca foi numeroso, tiveram dificuldades em manter os missionários nos diversos
campos. Os morávios contribuíram imensamente com o despertar missionário no
século XIX e para com o cristianismo protestante.
John Wesley foi outra personalidade influenciada pelo
pietismo presente na comunidade morávia quando de sua viagem a América em 1735
e 1736 e no contato que teve com líder
morávio, Gottleib Spangemberg que o desafiara a experimentar a alegria de uma nova
criatura. Wesley não teve sucesso em seu ministério na América. Em 1738 Wesley
pôde experenciar esta transformação, próximo ao morávio Peter Boehler. A partir
de então se dedicou a pregação junto com Whitefield, calcula-se que tenha
pregado cerca de 46.000[23] vezes e
experimentou o crescimento do movimento. Defendia a necessidade não apenas da
fé, mas também da prática de boas ações[24], assim
como Spener, suas preocupações estavam em não se separar da Igreja Anglicana,
mas por outro lado via e entendia a necessidade do povo. Por questões
teológicas não permaneceu com os morávios, uma da causas foi o quietismo.[25] O
interesse missionário que Wesley havia herdado dos pietistas alemães e morávios
fez com que o metodismo se estendesse para diversas regiões do globo. Vemos o
pietismo na vida de Wesley quando ele dizia que o evangelho deveria influenciar
a sociedade e em suas pregações contra o consumo de álcool, contra a guerra e a
favor de uma reforma penitenciária. Calcula-se que Wesley tenha percorrido a
cavalo 365.000 Km.[26]
É intrigante o fato que o pietismo não teve em nenhum
momento o objetivo de desligar-se da igreja oficial, ao contrário do
puritanismo, cuja influência levou a criação de diversas comunidades protestantes.
A base do pietismo era a transformação da igreja oficial levando-a a uma
condição anterior daquela vivida num marasmo espiritual.
Tillich afirma que o
pietismo é de importância em três ênfases:[27]
A teológica: visa a prática,
numa exigência de ver a teologia do Antigo Testamento e do Novo testamento e
não numa teologia sistemática.[28] Um teólogo antes de edificar outro deve
edificar a si mesmo.
A igreja: a participação do povo leigo, mas principalmente
nas casas.[29]
Os membros não iam mais as igrejas. Com uma interpretação incorreta do
pietismo, surge o primeiro dos desvios daquilo que era o princípio básico do
pietismo a “ecclesiola in ecclesia”, os membros das comunidades se
recusaram em ir as suas igrejas por considerá-las mundanas, eram
pequenas igrejas dentro de uma igreja maior. Justo González cita que o
luteranismo necessitava de maior ênfase no processo de santificação.[30]
A moral: diante de uma dissolução reinante. A guerra de
trinta anos só produziu destruição e caos e os demais acontecimentos citados
anteriormente eram profundamente angustiosos para a população. Os teólogos nada
fizeram para mudar ou tentar melhorar a condição da igreja e do povo. Os
pietistas reuniram cristãos dispostos a mudar. A santificação era uma idéia dominante,
a negação incondicional, um amor latente pelo mundo necessitado e ainda não evangelizado,
marcava seus corações. Os pietistas tinham a ética a cada dia, a cada hora como
uma forma de demonstrar o amor pelo mundo, ao contrário dos ortodoxos.[31] O
pietismo entra no contraste entre o que a sociedade espera de seus membros e o
que Deus requer de seus fiéis.[32]
O subjetivismo do pietismo tem um caráter de imediato e de
autonomia em oposição à autoridade da igreja. O racionalismo nasceu deste
misticismo, e ambos se opõem à autoridade da ortodoxia. O pietismo pode levar
um emocionalismo, um subjetivismo, mas a importância é uma fé, viva e pessoal.[33] Isto se
percebe pelo valor que o pietismo dá no surgimento do movimento missionário
protestante. No início os pietista se preocuparam com as necessidades das
pessoas, que estavam e viviam ao seu redor.[34]
O pietismo teve uma
conseqüência de grande importância para a história do cristianismo: o começo do
movimento missionário protestante. Maciel afirma que:
“não foram os presbiterianos, batistas, congregacionais e
metodistas que vieram para o Brasil, e sim os pietistas.” [35]
O pietismo se espalha pelo mundo, a
Inglaterra, os Estados Unidos e onde houvesse uma presença morávia ali estava o
pietismo. A cada missionário enviado, o pietismo expandia.
No Brasil de maneira
diferente de outras nações por serem os protestantes a minoria da população,[36] assim o
movimento exige mais de seu congregado. No artigo “Protestantismo Português
– Oportunidade Perdida?”[37] O autor
Manuel Pedro Cardoso faz uma citação de Rubem Alves, quando este apresenta o
erro do pietismo: “para o qual o que interessa é apenas a experiência pessoal,
emocional, do encontro com Jesus Cristo.”[38]
Assim como o pietismo norte americano não
acontece nos moldes brasileiros, apesar da influência daquele país em nossa
nação.[39]A
publicação Semelhanças Óbvias destaca:
“que uma das grandes forças por trás do expansionismo
americano é o protestantismo pós-milenista, a forma agressivamente evangélica
de pietismo que dominou e praticamente definiu o “modo de vida” do Norte ianque
desde os anos 1830 e que também dominou o Sul a partir de 1890.” [40]
Nas palavras de Murray Rohbart, no mesmo artigo, destaca:
“Segundo o pietismo evangélico, o requisito para a salvação
de cada homem é que ele faça o melhor para que todos os outros sejam salvos, e
fazer o melhor inevitavelmente significa que o Estado se tornaria um
instrumento crucial para maximizar as chances de salvação da pessoas. Em
particular, o Estado desempenha um papel crucial na abolição do pecado, e em
“santificar a América.”[41]
IV – A Contra Posição Ortodoxa
A ortodoxia representava a tradição da igreja e todos os
seus atos de fé e de vida. Tillich menciona:
“No momento que a ortodoxia aceitou a tradição eclesiástica a
“unio mystica” como estado definido a ser alcançado, o conceito de fé
intelectuou-se.”[42]
Para as massas populares significava a licença para a
licenciosidade; a situação moral era miseravelmente baixa, especialmente nos
países luteranos onde o elemento doutrinário era decisivo.[43] Tillich
cita que para Spener a Ortodoxia se afastava em favor do objetivo da doutrina.[44]
Os ortodoxos entendiam que as nações não cristãs já estavam
perdidas, elas já haviam recebido a pregação apostólica e a grande comissão era
reservada apenas aos apóstolos. Eles a rejeitaram, portanto, não era necessário
renovar a tarefa missionária. Os cristãos a partir daí deveriam permanecer onde
estavam. Os pietistas pensavam diferente. As almas podiam e deviam ser salvos
por meio de conversão. Começaram trabalhos missionários em terras estrangeiras.[45] Os
teólogos ortodoxos reagiram atacando o pietismo.[46] Estavam expostas as bases do conflito.[47]
CONCLUSÃO
O pietismo cresce, frutifica e está presente dentro de
diversas denominações, como já citado, o movimento não era separatista, mas
transformador.[48] Sua permanência nas igrejas atualmente se dá
pela forma do carisma praticado pelas comunidades.[49] Um
movimento que enfatiza o aspecto emotivo da fé cristã. Uma vida que refletisse
uma fé comprometida e uma visão missionária.
Seus desvios, no entanto foram diversos: A fé passou a
estar amparada não na Palavra, mas sim em uma experiência mística individual. O
último critério de decisão deixa de ser a Palavra de Deus, passando a
experiência individual como prioridade. O radicalismo, a vigilância, o
legalismo são marcos que limitavam o homem no sentido de viver algumas alegrias.
Podavam a sua liberdade enquanto indivíduo.
O pietismo influenciou a muitos, e nos dias de hoje ainda
somos influenciados. Destacados homens como Kant, Schleimacher, Tillich,
Heidegger e Bultmann, Wesley e tantos outros nos da mostra de seu real
valor.
Finalmente, penso que sou e posso ser um pietista sem no
entanto perder a razão de uma análise crítica ou seja posso pensar. Faço uso da
citação de COSTA:
”Calvino era um teólogo do coração, a sua
teologia envolvia o homem em toda sua complexidade.”[50]
Bibliografia
1. Livros
GONZÁLES, Justo L. A
Era dos Dogmas e das Dúvidas. Trad. Carmella Malkones. Local: São Paulo:
Editora Vida Nova, 2001. p. 156-186 Coleção: Uma História Ilustrada do
Cristianismo.
SPENER, Philipp Jacob. Pia Desidéria. Trad. Dilmar Devantier: Local: São Bernardo do
Campo: Imprensa Metodista, 1985. 123 p.
TILLICH, Paul. A
história do Pensamento Cristão: Trad. Jaci Maraschim Local: São Paulo:
Editora ASTE, 2000. p. 257-260.
2. Periódicos
________. Quo
Vadis? Revista Sem Fronteiras. Local: São Paulo. Número: 247. Dezembro
1996. p. 14.
3. Teses não publicadas
MACIEL, Elter Dias.
O Pietismo no Brasil: Estudo da Sociologia da Religião. 1972 186 p. (Tese
de doutoramento. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de São Paulo).
4. Documentos e dados da Internet
________. Semelhança
Obvia: Americanismo, Puritanismo e duas Proibições. Número 97. Fevereiro,
2002.
CARDOSO, Manuel Pedro. Protestantismo Português: Oportunidade Perdida?
COBRA, R. Q.
Protestantismo a Origem e Evolução.
COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a Piedade e a Teologia.
GIUSSANI, Luigui.
Exercícios da Fraternidade. Trad. Durval Cordas. Maio, 1982.
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração Ousadia: Aprendendo com Bons
Exemplos na História Cristã.
MACARTHUR JR, John F. Qual o Papel do Crente e de Deus na Santificação. Extraído do
Jornal: “Os Puritanos” Ano IV número 4, 1986.
VALIENTE, Edilson. O
Remanescente. Lição 11 Setembro, 2001.
[1] A
igreja vivia numa profunda miséria espiritual, os homens viviam em constantes escândalos
pois não levavam a sério à prática do cristianismo. SPENER, Philipp Jacob. Pia Desidéria. p. 9-10.
[2] O
pietismo tinha conotação negativa de beatice. O termo às vezes referia
unicamente ao movimento que teve lugar na Alemanha, entre os luteranos.
[3]
Para Lutero, começa neste ponto a fé na justificação.
[4]
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 257.
[5]
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das
Dúvidas. p. 156.
[6]
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil:
Estudo da Sociologia da Religião.
p. 40
[7]
________. Quo Vadis? Revista Sem
Fronteiras. Local: São Paulo. Número: 247. Dezembro 1996. p. 14.
[8]
MACARTHUR JR, John F. Qual o Papel do
Crente e de Deus na Santificação. Extraído do Jornal: “Os Puritanos” Ano IV
número 4, 1986.
[9]
VALIENTE, Edilson. O Remanescente.
Lição 11 Setembro, 2001.
[10]
COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a
Piedade e a Teologia.
[11]
Idem
[12]
Paul Tillich, Perspectivas da teologia Protestante nos Séculos XIX e XX . São
Paulo: ASTE, 1986 p. 42-43.
[13]
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 258.
[14]
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das
Dúvidas. p. 159.
[15]
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil:
Estudo da Sociologia da Religião. p.
43.
[16]
Idem p. 45
[17]
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração
Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[18]
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das
Dúvidas. p. 158.
[19]
Idem p. 163.
[20]
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração
Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[21]
Idem.
[22]
COBRA, R. Q. Protestantismo a Origem e
Evolução.
[23]
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração
Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[24]
COBRA, R. Q. Protestantismo a Origem e
Evolução.
[25] O
quietismo afirma que o cristão deve ser passivo no crescimento espiritual.
Deve-se deixar que Deus faça tudo, pois o nosso frágil esforço só faz
atrapalhar a ação de Deus.
MACARTHUR
JR, John F. Qual o Papel do Crente e de
Deus na Santificação. Extraído do Jornal: “Os Puritanos” Ano IV número 4,
1986.
[26]
LEOTO, Sérgio & LEOTO, Magali. Geração
Ousadia: Aprendendo com Bons Exemplos na História Cristã.
[27]
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 258.
[28]
Sempre que a teologia bíblica se sobrepõe à sistemática é quase sempre por
causa da influência do pietismo. TILLICH, Paul. A história do Pensamento Cristão. p. 258.
[29] Collegia
Pietatis onde se reuniam para cultuar a piedade
[30]
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das
Dúvidas. p. 160.
[31] Adiaphoron
significa o que não faz diferença, sem qualquer relação com a ética.
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 259.
[32]
GONZÁLES, Justo L. A Era dos Dogmas e das
Dúvidas. p. 160.
[33]
Idem. p. 161.
[34]
Os pietistas em geral, assim como os da Universidade de Halle, situada em
Brandenburgo (que veio a ser o centro do movimento pietista) construíram e
fundaram escolas, orfanatos e outras instituições de serviço social. Iniciaram
as primeiras empresas missionárias, preparando missionários e os enviando a
diversas partes do mundo.
[35]
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil:
Estudo da Sociologia da Religião. p. 39
[36]
Idem p. 99
[37]
CARDOSO, Manuel Pedro. Protestantismo
Português: Oportunidade Perdida?
[38]
in Dogmatismo e Tolerância pp. 65-66 Edições Paulinas, 1982.
[39]
Idem p. 113
[40]
________. Semelhança Obvia: Americanismo,
Puritanismo e duas Proibições. Número 97. Fevereiro, 2002.
[41] Murray Rothbard, World War I as
Fulfillment: Power and the Intellectuals. Journal of Libertarian Studies.
[42]
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 257. Lutero afirmava que a fé era aceitação intelectual da
verdadeira doutrina e a comunhão com Deus uma experiência mística como algo
diferente.
[43]
TILLICH, Paul. A história do Pensamento
Cristão. p. 258.
[44]
Idem p. 258
[45]
Zinzendorf, Wesley voltaram sua visão para a América, enquanto os Ortodoxos se
confinavam às próprias igrejas territoriais.
[46]
Um deles escreve um livro com o título “Malum Pietisticum”, Mal
Pietista.
[47]
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil:
Estudo da Sociologia da Religião. 1972
p. 29
[48]
MACIEL, Elter Dias. O Pietismo no Brasil:
Estudo da Sociologia da Religião. 1972 186 p.34 e 38.
[49]
Idem p. 101
[50]
COSTA, Hermisten Maia P. Um Desafio a
Piedade e a Teologia.
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